9 de fevereiro de 2011

Cerâmica: Memória Descritiva,

Nesta peça decidi representar a associação das minhas palavras-chave.
Depois de reflectir sobre elas percebi que, a Utopia é só possível com a existência da Realidade, porque se esta não existisse não poderíamos imaginar um Mundo melhor. Conclui então que a Realidade é a base da Utopia e o Crescimento e desenvolvimento só se dá com a União das duas.
Por isso, para representar a Realidade coloquei uma forma base que se desmontarmos é uma placa única de barro e dei a textura com as minhas unhas – porque, uma das grandes diferenças entre a realidade e a utopia é que na realidade existem sempre arranhadelas e beliscões. A Utopia é representada pelas ‘serpentes’ que saem dessa mesma forma e a textura é suave, quase nula porque a minha Utopia é assim.
Acho que cumpri os objectivos a que me propus com esta peça e o Crescimento não está só representado nela, através da sobreposição das realidades, mas também em mim.

Cerâmica: Execução da peça em Barro,





7 de fevereiro de 2011

Cerâmica: Visita de estudo,

Durante esta visita ao Museu do Azulejo aprendemos como fazer várias técnicas utilizadas no Azulejo:

Alicatado: Cobrir a superfície do azulejo com um vidrado de uma só cor e depois recorta-se, com um alicate, pequenas partes e com isso faziam-se composições de padrões.
Corda-Seca: Contornam-se os motivos com óxido maganês (que tem cor negra) e óleo de linhaça, essa mistura vai impedir a mistura das cores.
Aresta: Com um molde criam-se baixos-relevos que vão funcionar como barreiras que vão impossibilitar a mistura das cores.
Esgrafitado: Quando se raspa tudo o que está à volta do motivo decorativo, ou seja, quando se retira todo o vidrado para que haja um grande contraste entre o motivo decorativo e o resto do azulejo.
Relevado: Todo o motivo decorativo no azulejo era tratado com relevo e esse relevo ia fazer com que as cores não se misturassem.
Majólica: quando se cobre toda o azulejo com uma mistura de óxido de estanho e óxido de chumbo, a mistura vai absorver a humidade das aguadas e isso não permite a mistura das cores.

Aprendemos também que os Frontões de Altar, como o nome indica, eram painéis de azulejos que cobriam a parte frontal do Altar imitando a colocação de tecidos. Isto era feito porque durante a Semana Santa, uma celebração da Igreja Católica, era tradição retirar todos os tecidos e para que a Igreja não ficasse despida tinham sempre esses painéis. Também era uma forma mais económica de decorar e colorir as Igrejas.

A Figura Avulsa existia na Holanda e em Portugal e é quando uma cena cabe é representada num só azulejo. As composições desses vários azulejos eram normalmente colocadas em cozinhas, copas e lareiras. Existem várias diferenças entre a Figura Avulsa Portuguesa e a Holandesa, a Portuguesa era sempre feita em relação ao espaço em que ia ficar (característica comum em toda a azulejaria Portuguesa), era um trabalho pouco preciso e com um desenho mais solto. A Holandesa já tinha um melhor vidrado, era mais cuidado com um desenho mais perfeito em que quase que não existiam falhas.













Cerâmica: Aula expositiva,

Existem dois tipos de pastas cerâmicas: as de baixa temperatura (até aos 1000º) que são o barro vermelho e o branco; e, fazem objectos como os tijolos e os vasos. E as de alta temperatura (entre os 1200º - 1250º) que são a Porcelana – pratos de refeição, o Grês – tabuleiros de ir ao forno e o Refractário – tijolos de lareira.

As ferramentas utilizadas em cerâmica são os garrotes (fio de nylon que corta as pastas), os teques (de madeira e servem para modelar), os teques de arame (servem para vazar), rins (serve para alisar superfícies), furador (para fazer furos) e o rolo da massa. Também são utilizadas ferramentas que mesmo não sendo especificas servem para modelar: o garfo e as réguas (feitas de madeira com a espessura que se quer para fazer lastras)

Técnicas de modelação:
Bola – faz-se uma esfera, com o polegar modela-se a parte côncava e com os outros quatro dedos modela-se a parte convexa. Dá para fazer copos, taças, pratos, etc…
Lastra – tentamos espalmar a peça o máximo possível com as mãos, depois colocamos a peça entre duas réguas da espessura pretendida e, com o rolo apoiado nas réguas rolamos do centro para as pontas. Dá para fazer azulejos, caixas, etc…
Rolos – faz-se um rolo com os dedos (não com a parte centrar da mão porque é concava) e dá para fazer qualquer coisa a partir daí.
Vazamento – depois de ter a forma compacta corta-se com o serrote a forma ao meio (antes disso fazem-se dois traços para ajudar na montagem) e retira-se o excesso com o teque de arame. Volta-se a colara forma com a técnica de colagem, ou seja, risca-se e coloca-se lamugem.

Secagem é lenta e nunca feita ao Sol.

Cozedura das pastas lentas é feita aumentando de 100º a 150º por hora e, podem-se utilizar fornos eléctricos, a gás e a lenha.









6 de fevereiro de 2011

Cerâmica: Pesquisa de música que associo ao meu conceito

e esta vai ser a música utilizada durante a minha apresentação da peça.

Cerâmica: Pesquisa de imagens,

foto de Alfred Eisenstaedt, contraste entre a Utopia e a Realidade
Contraste entre a Utopia e a Realidade
Contraste entre a Utopia e a Realidade
Utopia
foto tirada por mim, Realidade