7 de fevereiro de 2011

Cerâmica: Visita de estudo,

Durante esta visita ao Museu do Azulejo aprendemos como fazer várias técnicas utilizadas no Azulejo:

Alicatado: Cobrir a superfície do azulejo com um vidrado de uma só cor e depois recorta-se, com um alicate, pequenas partes e com isso faziam-se composições de padrões.
Corda-Seca: Contornam-se os motivos com óxido maganês (que tem cor negra) e óleo de linhaça, essa mistura vai impedir a mistura das cores.
Aresta: Com um molde criam-se baixos-relevos que vão funcionar como barreiras que vão impossibilitar a mistura das cores.
Esgrafitado: Quando se raspa tudo o que está à volta do motivo decorativo, ou seja, quando se retira todo o vidrado para que haja um grande contraste entre o motivo decorativo e o resto do azulejo.
Relevado: Todo o motivo decorativo no azulejo era tratado com relevo e esse relevo ia fazer com que as cores não se misturassem.
Majólica: quando se cobre toda o azulejo com uma mistura de óxido de estanho e óxido de chumbo, a mistura vai absorver a humidade das aguadas e isso não permite a mistura das cores.

Aprendemos também que os Frontões de Altar, como o nome indica, eram painéis de azulejos que cobriam a parte frontal do Altar imitando a colocação de tecidos. Isto era feito porque durante a Semana Santa, uma celebração da Igreja Católica, era tradição retirar todos os tecidos e para que a Igreja não ficasse despida tinham sempre esses painéis. Também era uma forma mais económica de decorar e colorir as Igrejas.

A Figura Avulsa existia na Holanda e em Portugal e é quando uma cena cabe é representada num só azulejo. As composições desses vários azulejos eram normalmente colocadas em cozinhas, copas e lareiras. Existem várias diferenças entre a Figura Avulsa Portuguesa e a Holandesa, a Portuguesa era sempre feita em relação ao espaço em que ia ficar (característica comum em toda a azulejaria Portuguesa), era um trabalho pouco preciso e com um desenho mais solto. A Holandesa já tinha um melhor vidrado, era mais cuidado com um desenho mais perfeito em que quase que não existiam falhas.

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